sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Starry, starry night

A parede vazia de onde já me nao olhas,
espelha a minha alma, seca.
As estrelas fluorescentes perderam o estímulo,
E no breu do meu quarto, o silêncio grita e geme
Abafando o bater da chuva contra a janela.
As palavras são ocas de sentimentos,
Mas nelas busco o norte, a verdade perdida.
Procuro-te com saudade nos lençóis onde nao dormes,
E pesa-me o cansaço desta vida adormecida.
De olhos fechados, encontro-te em sonhos
Para por breves instantes as estrelas iluminarem de novo o céu.

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