terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Dá-me com cada ideia

Devido ao meu heterónimo, o pessoal mencionado no blog passa a ser também Red por aproximação. Agora imaginem se em vez de LilBlueMan eu chamava ao homem Red Man... 3ª guerra mundial no mínimo, não?

Ainda no mesmo tema...

LilBlueMan: 'estou tão habituado a ver-te forte que às vezes não entendo as tuas fraquezas'.

No seguimento do post anterior

Será que sou eu que não me conheço?

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Perception and reality

We grow up, we interact, we present ourselves to the world and others... we know our truth, our soul, but that doesn't mean we portray ourselves to others in true colours. Ever since I was young I knew how to put on a mask, host the big show of life, hiding away the nerves, the daunting shyness that at times seems to eat me alive. It should be no wonder that most people would see and describe me as a feisty, independent, strong, fun, and most times larger than life. yet it still is. It's scary that friends, true friends that have dealt with me for over 15 years, still would describe me that way, still would not see past the painfully calculated moves of this show. Since it's Oscars night, could it be I'm so good in this act that I am indeed more on my own than I thought? Could it be that being bubbly to hide tears and panics could lead to my biggest fear of all: no friends that truly know and love me for who I am? I feel a shattered pride on my life motto: 'take me for what I am', and I am not sure the pieces can be glued back.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Da próxima vez que tiver insónias...

olho para uma foto da Michelle Williams que é tão sem sal e enjoada que dá sono a qualquer criatura.

Amei

Social life

Às vezes o melhor para levantar o astral numa semana cinzenta, ocupada e deprimente é sair, beber até cair (3 vezes), rir muito, falar com desconhecidos, ser tudo aquilo que não somos por umas horas. A ressaca do dia seguinte vale a pena pelo ego levantado, a moral em alta e a vontade de repetir.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

SatNav

A sorte não tem GPS e só faz caminhos conhecidos, daí desconhecer tantas moradas.

Pura magia




Tão lindo, de emoções puras e sérias, de força e amor. Tão lindo.

Tenho saudades de quando... #18

me fantasiava de minhota... do vestido rosa de princesa feito numa tarde à pressa pela minha avó... dos bailes de carnaval... das monas em casa da minha avó... de jogar serpentinas... mas acima de tudo tenho saudades de carnavalar contigo Ditinha.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Como eu gosto de homens inteligentes e boa escrita

"No meio da contestação - e da segurança... - em Gouveia, Passos Coelho recusou-se a opinar sobre o comportamento do Presidente da República. Não precisa, as imagens fazem-no por si, numa sociedade em que a "caixa mágica" constrói a realidade - ele deu a cara, Cavaco não. Não sei que assessor aconselhou a meia-volta da comitiva quando se dirigia a uma escola onde um protesto de alunos aguardava o "Provedor dos portugueses", mas não justificou o seu cheque de Fevereiro. Limitou-se a agudizar agaffe da reforma insuficiente..."


Publicada aqui por Julio Machado Vaz

Significado de Grupo

Priberam:

s. m.
1. Número de pessoas ou de coisas que formam um todo.


Dicionário da Red
1. Ausência de coragem causada por preocupação com determinado facto ou possibilidade.

Ah, o conforto da madeira


sábado, 18 de fevereiro de 2012

Da dura realidade

Hoje quase te telefonei, mas depois lembrei-me que não chegaste a completar 95. E mais do que nunca pesou muito perceber que nunca mais vou ouvir a tua voz avô. Parabéns

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

É como o pão

existem fornadas de excelência e nesta visita a Portugal confirmei que a de 84 a 89 teve fermento e farinha da melhor qualidade. Coisas mai' lindas

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Da relatividade da idade...

Caminho para os 32, e embora às vezes me pesem cerca de 100 anos nas costas, em geral sinto-me nova (vinte e tais), mas em certas coisas não saí da adolescência, ou sinto-a agora para compensar não a ter vivido como devia. 

adulto 
adj. s. m.
1. Que já está em idade compreendida entre a adolescência e a velhice.
2. Que já atingiu todo o desenvolvimento.

Na realidade, só me sinto totalmente adulta -com todo o peso e responsabilidade que isso acarreta- em termos profissionais. De resto sinto-me uma catraia, não percebo de bancos, seguros, de morte, não gosto do socialmente correcto e a idade tem um peso extremamente relativo ao ponto de me chocar o facto das minhas amigas terem filhos (a sério que temos idade para isso?). Sou uma catraia na alma e gosto disso. Não me considero infantil e quando o sou é pensado, para aligeirar o ambiente e porque como o carnaval, a vida são 2 dias. Não me assusta nem preocupa envelhecer, gosto da calma e conquistas que vêm com a idade, mas estou longe do desenvolvimento de que fala a priberam.

Será que está na altura de crescer a sério?

Facto #49

A minha família não joga como baralho todo, aliás é bem capaz de nos faltar um naipe inteiro!

Let's look at a trailer



Este filme é tão bom que só apetece dizer asneiras, porque faltam as palavras. E a banda sonora? Soberba.

Da dita crise e da precariedade

Tenho opiniões bastante controversas relativamente à crise, mas doeu-me na alma passear no Porto. Sem abrigo, arrumadores e pedintes sempre houve, mas o aumento (mesmo de Setembro para agora) é palpável. E é notória a diferença dessas pessoas também (sim, que todos nós conseguimos distinguir quem pede para drogas ou para comer). Há neles uma dignidade no olhar que só tem quem levou demasiados pontapés na e da vida e não sabe o que mais fazer para sobreviver. Dei sempre, tanto na tentativa de ajudar como de apaziguar o meu peso na consciência, mas de quando a quando lembro-me daqueles olhares esperançosos de dias melhores e sinto de novo um nó gigante na garganta.

I love the Baftas

A minha televisão tem neste momento o Russell Crowe e o Hugh Jackman... o mundo está tão melhor agora.

Revisitar a própria alma

        

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Perder a âncora

A menos de quinze dias de completares 95 anos encontraste o caminho de volta para a Ditinha. Sei que é a melhor prenda que podias ter mas nem isso apaga a vontade de falar contigo mais uma vez, de te chamar Nato e discutir o nosso benfica. Quando os meus pais me disseram que estavas prostrado há dois dias quase sem reacção, soube que algo não estava bem. Isso não eras tu. Tu reagias a tudo, reclamavas com as enfermeiras, discutias com os médicos a insensatez de te manter internado, logo tu que tinhas uma casa para onde ir e de que cuidar. Sempre dissemos que nos ias enterrar a todos, mas hoje perdeste a força que te caracterizava. Devia estar preparada mas não estava, foi um choque, foi demasiado depressa. Ainda queria ouvir a tua voz mais uma vez a lembrar-me 'o teu avô está velho'.

Agora recapitulo alguns bons momentos e memórias gloriosas... os dias no campismo... a educação rigorosa e a teimosia maior de sempre... os almoços de domingo por estradas intermináveis com relatos de futebol a acompanhar e que me puseram a gostar de bola... os discursos característicos e imensos... o chapéu e vara de fada que improvisaste para mim num carnaval... as comemorações e o 'sai da frente da televisão'... o traje académico que comprei só por vossa causa para a foto que tanto querias... o teu canto de tenor... o JN comprado religiosamente... o cata-vento que me fizeste em Angeiras... o teu escritório na rua do almada... as nódoas nas gravatas... a visita ao hospital quando fui operada... a tua letra desenhada... quando tirei a carta e me pediste para te levar a dar uma volta... o orgulho quando falavas de qualquer um dos netos... a tua alegria imensa quando te visitava de surpresa... e o sentimento quando me abraçavas e dizias 'minha neta lembra-te sempre que o avô gosta muito de ti'.
Com todos os defeitos que tinhas, sempre foi um orgulho ter o teu nome. E hoje, como sempre, espero que saibas disso e que descanses com a certeza que a tua neta nunca te vai esquecer.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Sempre ouvi dizer

que cada tolo tem as suas manias. Por isso chegar a casa às 2 da manhã (estourada depois de 4 horas no aeroporto mais 2 de vôo) e ainda assim desfazer a mala toda antes de deitar os costados para descansar e ir trabalhar daí a nada não é loucura, é só uma maniazinha!

Eu até podia explicar...

com gráficos e tal o frio filho da puta que fazia por Itália e Munique, mas se calhar basta dizer que fiquei com frieiras nas coxas tal era o gelo que se me entranhava na pele através das calças.

E quando o avião se atrasa 2 horas...

lê-se um livro inteiro e pinta-se as unhas que mal ou bem já ficam prontinhas!