quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Calinadas e erros ortográficos...

Eu não escrevo melhor nem pior que ninguém, porém tenho o costume de prestar atenção aos caracteres que me saem dos dedos (virtualmente ou não) para não ferir susceptibilidades nem causar enfartes de miocárdio em pessoas de inteligência superior.
Claro que errare humanum est e sou tão falível como o vizinho do lado, mas há coisas que me provocam calafrios, daqueles que sobem pela espinha da gente até à nuca.
Nos dias de tecnologia avançada que correm (e em que quase ninguém escreve à la pata) são habituais as falhas linguísticas ou dislexias escritas - trocando a ordem das letras nas palavras ou omitindo alguma letra - mas há coisas que não têm qualquer justificação, como se pode comprovar nos exemplos listados abaixo.

Contra indicações: Os exemplos seguintes (encontrados em blogues alheios) podem provocar gritos súbitos, cegueira temporária e uma irresistível vontade de mandar os analfabrutos dos seus autores p'ro caralho.

- ingénuamente (regra básica da língua portuguesa: nos advérbios terminados em -mente os acentos são eliminados)
- veremo-nos (como disse? Ver-nos-emos no inferno com certeza, meu caro!)
- vou de viajem (a grafia com j corresponde à conjugação do verbo viajar e não ao substantivo)
- esqueçi-me (a cedilha nunca se coloca antes de e ou i ou também escreves çigarro?!)
- tu soubestes (não soubeste não!)
- ano bisseisto (não chegaste ao sexto ano de escolaridade portanto)
- está malíssimo (isso é mau, muito mau, péssimo até)
- fazes-lo, tens-lo e afins (alguém me agarre que eu vou-me a eles)

Abençoada a Escola Primária do Carmo em que os erros correspondiam a reguadas e marcas a caneta vermelha no caderno! Obrigada D. Maria Teresa.

1 comentário:

telma disse...

o soubesteS é o pior e mais irritante. tira me do sério -.-