Baloiço dos sonhos
Com a expressão afogueada de quem procura alcançar as estrelas, baloiçavamos as pernas com toda a nossa energia para chegarmos cada vez mais alto.
Nessa altura tínhamos em nós todos os sonhos do mundo transportados no brilho do olhar e tão frescos como a brisa no rosto... acreditavamos em cavalos alados, heróis, animais falantes... construíamos mundos imaginários tão reais como o primeiro beijo...
Em que ponto da vida é que deixamos de acreditar que nada é impossível, de ter forças para conquistar o mundo com um sorriso?
Quando é que perdemos essa inocência e nos tornamos adultos como os outros?
2 comentários:
Quando deixarmos de encontrar a criança presa em nós... está tudo perdido!
;)
acho que a minha soltou como a sombra do Peter Pan...
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