sábado, 19 de janeiro de 2008

Baloiço dos sonhos

Com a expressão afogueada de quem procura alcançar as estrelas, baloiçavamos as pernas com toda a nossa energia para chegarmos cada vez mais alto.

Nessa altura tínhamos em nós todos os sonhos do mundo transportados no brilho do olhar e tão frescos como a brisa no rosto... acreditavamos em cavalos alados, heróis, animais falantes... construíamos mundos imaginários tão reais como o primeiro beijo...

Em que ponto da vida é que deixamos de acreditar que nada é impossível, de ter forças para conquistar o mundo com um sorriso?

Quando é que perdemos essa inocência e nos tornamos adultos como os outros?

2 comentários:

Afonso Sade disse...

Quando deixarmos de encontrar a criança presa em nós... está tudo perdido!

;)

redordead disse...

acho que a minha soltou como a sombra do Peter Pan...